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quinta-feira, 31 de março de 2011

CURSOS GRATUITOS DA FGV

Os alunos do curso Técnico de Turismo estão realizando o Curso "Motivação nas Organizações" on line oferecido pela Fundação Getúlio Vargas, quem quiser realizar o mesmo curso ou outros de seu interesse é só acessar o endereço: http://www.fgv.br/

sexta-feira, 25 de março de 2011

Hotel em Dubai seleciona 100 brasileiros
23/3/2011
O hotel Le Royal Méredien Beach Resort and SPA abriu 100 vagas para jovens brasileiros interessados em trabalhar no novo restaurante do hotel, o Toro Toro Restaurant & Kitchen Team, de comida latina. O restaurante fica dentro do hotel, localizado em Dubai.
O hotel oferece vagas para assistente de gerência, gerente de bar, garçom, metre, flair bartender, chefe de bartender, promotor de eventos, promotor chefe, chefe de cozinha, chefe de cozinha substituto, cozinheiro e ajudante de serviços gerais I, II e III.
O contrato é dois anos e a empresa oferece transporte, acomodação, alimentação, assistência médica e férias anuais.
A empresa seleciona pessoas de ambos os sexos, com inglês intermediário, experiência em restaurante ou hotel e idade entre 21 e 35 anos. Os salários variam de R$ 700 a R$ 4 mil, mais gorjetas.
Os interessados devem enviar o currículo para dubai@staffwork.com.br até 11 de abril. Dúvidas podem ser tiradas de segunda a sexta, das 9h às 18h, pelo telefone (11) 2925-0831.
Fonte:  G1

terça-feira, 22 de março de 2011

CURSO TÉCNICO DO COLÉGIO SANTOS DUMONT EM AULA DE CAMPO

Os alunos do Módulo de Turismo estiveram na festa da Colônia de Gramado no dia 21/03/2011, para observarem em uma aula de campo como é realizado este evento que é muito importante para a cidade.
Os mesmos realizaram entrevistas com turistas, trabalhadores do evento e sobre a infra estrutura, para verificar as mudanças do local e qual o impacto destas mudanças para o evento como um todo. Este trabalho será finalizado nas próximas aulas para futuras apresentações aos outros módulos onde cada aluno poderá apresentar suas conclusões. 

domingo, 20 de março de 2011

Turismo Rural em Porto Alegre

Caminhos Rurais selecionado para Talentos do Brasil Rural


O Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Ministério do Turismo, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Sebrae Nacional e Agência de Cooperação Alemã (GTZ), tornam público o resultado da Chamada Pública Talentos do Brasil Rural – Eixo Serviços, que classificou entidades representativas de roteiros turísticos comercializados, compostos por, no mínimo, 10% de empreendimentos da Agricultura Familiar.

Entre os 24 roteiros classificados de todo o Brasil, está a rota dos Caminhos Rurais, que serão selecionados para a fase do diagnóstico, na qual o roteiro será avaliado individualmente, visando verificar quais as suas necessidades de aperfeiçoamento, além de verificar também a veracidade das informações prestadas no ato da candidatura.

Após a realização dos diagnósticos, algum roteiro poderá ser desclassificado, em virtude de
observar que foram repassadas informações inverídicas ou incompletas sobre quaisquer dos
itens listados no formulário de candidatura e seus anexos.

FOLHA DO TURISMO BRASIL - 2010

Mercado GLS se consolida no Festuris
09 de dezembro de 2010
Lançado no Festival do Turismo de 2009, o Salão GLS esteve novamente presente na feira de negócios deste ano e demonstra sua força no mercado do turismo. Esse ano, após a estréia no Festuris de 2009, outra feiras nacionais passaram a trabalhar o segmento GLS. Outra conquista do ano foi a confirmação inclusão da  International Gay & Lesbian Travel Association (IGLTA) como membro da Organização Mundial do Turismo (OMT).

A diretora de Relações Institucionais da ABRAT GLS, parte do Conselho Diretor da IGLTA, Marta Dalla Chiesa destaca a iniciativa do Festival. “Gostaríamos de parabenizar o Festival por continuar sendo vanguarda, garantindo a este valioso segmento do turismo seu espaço próprio. O Salão está se consolidando, juntamente com o crescimento do mercado LGBT. Temos certeza, dado o interesse dos visitantes e do feedback dos nossos associados que participaram como cooperados, que na edição de 2011 o Salão terá um espaço ainda maior e mais marcante dentro do Festuris".  

Para o Embaixador do IGLTA no Brasil, Clovis Casemiro, a parceria com o Festuris é fundamental para o desenvolvimento profissional do nicho e a capacitação dos profissionais para atender a demanda que só faz crescer. “É, com certeza, uma enorme satisfação ver o stand do Salão GLS durante o Festival de Gramado, é um avanço significativo e um amadurecimento do mercado.” Casemiro ainda destaca que em 2012 a América Latina receberá pela primeira vez a Convenção Mundial IGLTA, que visa trazer mais força para o Brasil como destino ‘gay friendly’.

O Festuris - A 22ª edição do Festival do Turismo de Gramado registou um crescimento de 14,5% em espaço físico e 12% em número de visitantes. Por seus corredores circularam mais de 13 mil profissionais com poder de decisão no trade. Para os diretores, Marta Rossi, Eduardo Zorzanello e Marcus Rossi, o crescimento é resultado de um trabalho planejado e estruturado em bases sólidas, visando o profissionalismo e o comprometimento. Participaram do evento mais de 30 países, entre eles Itália, Venezuela, Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Equador, Peru, Guatemala, Peru, Costa Rica e Estados Unidos, e praticamente todos os estados brasileiros.
Encontro do IGLTA em Gramado: Marta Dalla Chiesa, Ylan Chrem e Michael Luongo
Foto: Cleiton Thiele/SerraPress

BRASILTURIS - Jornal Informativo da Indústria Turística Brasileira

Brasil intensifica promoção de turismo religioso

José Luiz Cunha, diretor de Mercados Internacionais do Instituto Brasileiro do Turismo - Embratur
O principal roteiro de turismo religioso do Brasil, Aparecida do Norte, em São Paulo, onde está o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, registra anualmente 9,5 milhões de romeiros, de acordo com a Secretaria Municipal de Turismo. Com centenas de igrejas e santuários espalhados por cidades como Salvador (BA), Congonhas (MG), Ouro Preto (MG), São Paulo (SP) e Olinda (PE), só para citar alguns, o Brasil vem se destacando cada vez mais nesse nicho que ganha espaço no setor turístico do mundo inteiro: o turismo religioso. Sem contar nos eventos que arrastam multidões de fiéis e incrementam o turismo, como o Círio de Nazaré, em Belém (PA), a encenação da Paixão de Cristo durante a Semana Santa, em Nova Jerusalém (PE), e a lavagem das escadarias da Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador (BA).

Possuidor de variadas tradições religiosas, o País oferece aos turistas interessados nesse nicho inúmeros destinos e eventos ligados à espiritualidade, à religiosidade, todos com fortes características históricas e culturais, que se consolidam como patrimônio do povo brasileiro.
Motivados em jogar luz sobre esse nicho e oferecer outras opções turísticas do Brasil aos turistas estrangeiros, o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) tem realizado ações para promover roteiros turísticos religiosos no mercado internacional.

Em janeiro desse ano, o Brasil foi representado na maior feira de turismo religioso do mundo, a 2a Journey of Spirit Festival/Festival Internacional dos Itinerários do Espírito, (Josp Fest), em Roma, na Itália. A Embratur participou com um estande de 64 m² ornamentado com painéis retratando igrejas de Salvador (BA), São Paulo (SP), Congonhas (MG) e Olinda (PE), em que foram divulgados roteiros de turismo religioso por empresas e cooperados, durante os quatro dias de feira. A Josp Fest contou com a participação de mais de 100 mil pessoas, em sua maioria, estrangeiros interessados em visitar locais destinados a cultos, e itinerários religiosos, valorizando fé, cultura e história.

Além da distribuição de material promocional do turismo brasileiro, como mapas, sacolas e Guias 4 Rodas, a Embratur distribuiu material da cidade de Aparecida, maior destino de turismo religioso do Brasil. Para o próximo ano está prevista a confecção de material específico sobre turismo religioso no Brasil para distribuir nas feiras relacionadas a esse nicho.

Outra importante ação que teve início durante a Josp Fest, a inclusão do País no catálogo de destinos da Opera Romana Pellegrinaggi (ORP), a maior operadora de turismo religioso do mundo, ligada diretamente ao Vaticano, está em fase de oficialização. Recentemente, houve um encontro do ministro do Turismo do Brasil, Luiz Barretto, com o administrador da agência de viagens oficial do Vaticano, padre Caesar Atuire, no Palácio do Vicariato, na Cidade do Vaticano.
Representantes da operadora italiana visitarão o Brasil ainda esse ano para conhecer alguns desses destinos e, a partir de então, definir os destinos brasileiros que entram nos roteiros da ORP.

Sem dúvida, a ação se consolida como uma excelente oportunidade de negócios, não só pela importância da operadora e do segmento, mas pela possibilidade de divulgar o Brasil em vários países, colocando-o numa vitrine até então mais voltada para o mercado europeu. Com a divulgação do País entre milhares de católicos ao redor do mundo vai ser possível, ainda, mostrar um país que vai muito além de estereótipos. Um País que tem muito mais do que belas praias e natureza exuberante, mas também um patrimônio histórico rico, igrejas, crenças e rituais religiosos seculares.

Para o próximo ano, temos programado em nossa agenda de promoção internacional a participação no Josp Fest, em junho de 2011, na Itália.

BRASILTURIS - Jornal Informativo da Indústria Brasileira

Hospitalidade dará visibilidade

Geraldo Castelli, professor e diretor da Castelli Escola Superior de Hotelaria

Homem apaixonado pelo tema da hospitalidade e seguro de que a qualificação de recursos humanos na área era premissa básica para o desenvolvimento dos empreendimentos hoteleiros, possui larga vivência adquirida em vários países europeus, onde residiu durante sete anos e nos mais de 25 anos de vivência profissional. Seu trabalho sempre foi dedicados à condução de programas e projetos na área do turismo, especialmente aqueles voltados para a formação de recursos humanos para a hotelaria.

Formado em Economia pela Universidade de Fribourg, na Suíça, país onde residiu, completou 32 anos de dedicação e empenho na formação de recursos humanos para o mundo da hospitalidade.

É autor de diversas obras renomadas no setor, entre eles, Hospitalidade, lançado em 2005 pela Editora Saraiva; Gestão Hoteleira, em 2006, também pela Saraiva; A Inovação na Gestão das Organizações Prestadoras de Serviço, lançado em junho deste ano; Ô de Casa! Hospitalidade: Uma Vantagem Competitiva, recém lançado; além de Turismo, Análise e Organização; O Hotel como Empresa; Turismo e Marketing; Turismo, Atividade Marcante do Século XX; Cartilha Turística; Marketing Hoteleiro; Administração Hoteleira; e Excelência em Hotelaria.

Atuou no serviço público entre 1972 e 1974 como chefe do Núcleo de Estudos Econômicos da Secretaria de Turismo do Estado do Rio Grande do Sul. Nos quatro anos seguintes foi coordenador de Planejamento da Secretaria de Turismo gaúcha. Também foi por duas vezes secretário Municipal de Turismo de São Francisco de Paula (RS).

Em julho de 1978 deu início a primeira faculdade de hotelaria do país e iniciou suas atividades acadêmicas. Era sem dúvidas um projeto pioneiro e que na ocasião vinculou a uma universidade gaúcha para poder desenvolvê-lo. Durante quase 10 anos foi diretor da faculdade, quando então ousou e criou o Centro de Estudos Turísticos e Hoteleiros, em 1987, ofertando o curso de Administração Hoteleira. Em 2000, empreendeu mais uma vez e criou a Castelli Escola Superior de Hotelaria que oferecia o curso de graduação em Hotelaria. Ela representou um marco no ensino brasileiro por ser o primeiro curso superior em nível de bacharelado com duração de dois anos na área.

Três anos depois a Castelli ESH lançou o seu primeiro curso em nível de Pós-Graduação Lato Sensu: Gestão Hoteleira. Em 2004, inaugurou o Coquus Centro de Gastronomia, lançando mais dois novos cursos: Pós-Graduação Lato Sensu Gestão em Gastronomia; e, extensão Gestão em Cozinha. Em junho do mesmo ano, o curso de Graduação em Hotelaria, Bacharelado, foi reconhecido com nota máxima pelo Ministério da Educação. A partir de 2005, lançou outros cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, como Gestão de Eventos, Hospitalidade em Serviços e Hospitalidade Hospitalar.

Além de tudo isso, ainda encontra tempo para escrever artigos para revistas especializadas em turismo e hotelaria e ministrar palestras em congressos e seminários sobre os dois temas os quais é apaixonado.

Na sua opinião, quais devem ser os principais focos na organização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil?

Nos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil, como anfitrião que é, necessita primar em três plataformas de ofertas de bens e serviços. A primeira plataforma da oferta inclui os bens e serviços básicos. A segunda os bens e serviços esperados. E a terceira os bens e serviços surpreendentes. O Brasil foi contemplado com estes dois mega eventos que são disputados pela maior parte dos países do mundo, um verdadeiro sonho de consumo. Nosso país, quando da realização desses eventos, estará exposto em uma vitrine mundial. Toda essa exposição, ou visibilidade internacional, de grandes repercussões econômicas, sociais, ambientais, políticas e culturais para o país, exigirá da comunidade brasileira planejamento, organização, dedicação, transparência e competência para o atendimento das exigências, não somente daquelas previamente fixadas pelo Comitê Organizador, como também daquelas demandadas pelos turistas que virão nos visitar.

O senhor cita como a primeira plataforma da oferta, os bens e serviços básicos, como os classifica?

Essa primeira plataforma da oferta de bens e serviços engloba o conjunto de compromissos assumidos pelo país, sem os quais os eventos não seriam realizados. Trata-se da segurança, da construção de estádios, da logística de acessos, da disponibilidade de meios de hospedagem, da melhoria de aeroportos, da modernidade dos meios de comunicação, entre outros compromissos. Se isso não for feito, com competência, o país compromete a sua imagem no contexto internacional. Convenhamos, seria um grande fiasco.

E quando o senhor fala dos bens e serviços esperados, quais são eles?

Além dos preparativos básicos existe também a necessidade em disponibilizar a Aquarela do Brasil, ou seja, os atrativos turísticos que o país dispõe, não somente nas cidades-sedes e sub-sedes, como também em outras localidades do país. Atrativos naturais, históricos e culturais que o visitante deseja ver durante a sua estada no país, antes e durante a realização dos mega-eventos mencionados. Fica claro que depende, em grande parte, da capacidade mobilizadora de cada comunidade em colocar em evidencia o seu potencial turístico para despertar o interesse dos visitantes em acessá-los. Observou-se que algumas localidades se frustraram por não sediarem ou sub-sediarem, em especial, a Copa de 2014. Frustração, em alguns casos, compreensível e até justificável. Contudo, dependendo da ótica, é possível afirmar que nem todo o leite encontra-se derramado. Existem perspectivas na medida em que a comunidade procure, mesmo assim, dar maior visibilidade ao seu potencial turístico, valorizado com isso, também, a sua auto-estima e a sua capacidade de atração.

O senhor fala ainda do elemento surpresa como a terceira plataforma da oferta. O que significa surpreender o turista no ato de recebê-lo em nosso país?

O que mais o país poderia oferecer ao visitante, além de belos estádios, hotéis, aeroportos e atrativos turísticos? Existe algo mais? Sim, existe e trata-se de uma das singularidades e da tipicidade do poder de atração do país anfitrião, o Brasil. Trata-se da típica hospitalidade brasileira. A hospitalidade é um dos traços culturais na formação da identidade dos povos. No caso do povo brasileiro esse traço é singular. Chega a ser marcante. Por que não colocar em evidencia esse atributo nas interfaces com os visitantes? Na sociedade contemporânea, o viajante encontra-se ávido de experiências e vivencias singulares. A hospitalidade possui esse poder de atração. Portanto, o simples ver “coisas lindas”, já não é o suficiente, porém, há o desejo de vivenciar experiências humanas que tocam fundo a alma das pessoas. Em especial, essas experiências é que multiplicarão o desejo de regressar, influenciando outras pessoas a fazerem o mesmo. Experiências surpreendentes é que darão maior visibilidade ao país. Agora, pergunta-se, como oportunizar essas vivencias maravilhosas, disponibilizando bens e serviços capazes de encantar, de exultar e de emocionar os visitantes? Esse extraordinário objetivo requer, para a sua consecução um amplo programa de capacitação de recursos humanos para contemplar todas as organizações intervenientes na oferta dos serviços em questão. Nesse particular, cabe, não somente, oferecer a excelência dos procedimentos operacionais dos referidos serviços, como também fazê-los acompanhar de uma atitude hospitaleira. Esse agir hospitaleiro caracteriza o grande diferencial da oferta dos serviços, tornando-se, inclusive, num forte multiplicador de turistas, pós eventos.

Como resultado desta organização proposta pelo senhor, o que podemos esperar nestes mega eventos?

Essa hospitalidade gerará dois efeitos multiplicadores singulares para o país: mais atratividade e maior fidelização dos visitantes. Não são efeitos que todos os destinos turísticos almejam?

Retirado da Revitas Planeta de 2009, confira a repoortagem na integra!

http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/437/artigo125913-1.htm

Cultura
Peregrinação ao território das missões
Declarados pela Unesco patrimônios mundiais, quatro sítios arqueológicos no Brasil, na Argentina e no Paraguai abrigam o passado de povos catequizados pelos jesuítas em suas missões na América do Sul


POR PATRÍCIA LIMA


A noite estrelada no sítio arqueológico de São Miguel Arcanjo, em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul.

Retirado: ecoviagem.uol.com.br/blogs

Apresentação

A imponência do Açude do Cedro com os monólitos de Quixadá ao fundo A imponência do Açude do Cedro com os monólitos de Quixadá ao fundo
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
O nome “Quixadá”, de origem tupi-guarani, pode ser traduzido como `pedra de ponta curvada`. Nada mais adequado a esta cidade cearense. Quebrando a monotonia do sertão, Quixadá se destaca por suas incríveis formações rochosas, que abruptamente brotam da terra e expõem sua beleza natural. Há 168 km de Fortaleza, a cidade vem atraindo cada vez mais turistas em busca de aventura, adrenalina e de romper seus próprios limites. Escalada, rapel, trekking e vôo livre estão entre os esportes mais procurados na região e fazem de Quixadá a nova meca nordestina dos esportes radicais.
Pescadores aproveitam a época da cheia para pescar no açude do Cedro Pescadores aproveitam a época da cheia para pescar no açude do Cedro
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
O rapel e a escalada podem ser feitas em vários pontos da cidade, afinal, para todo lado que se olha é possível avistar os imensos monólitos, pontiagudos, altos e excelentes para essas duas modalidades. O Açude do Cedro é também um dos pontos mais utilizados para o rapel. Com 15 metros de altura e 415 de largura, ele foi inaugurado em 1890, por ordens de D. Pedro II, e era a promessa de fim da seca na região. Mas esteve cheio poucas vezes durante sua história e hoje atrai turistas em busca de sua história secular e de aventura.
O Açude do Cedro visto de cima O Açude do Cedro visto de cima
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
Já o vôo livre é privilegiado pelo relevo, que intercala imensas formações rochosas e longas planícies. Nos finais de semana, dezenas de asas-deltas e parapentes decolam da Serra do Urucum, um dos pontos mais altos e belos da região. Vista lá de cima, Quixadá parece bem menor, cravada entre as imponentes pedras que rompem a linha do horizonte e servem de inspiração para o vôo silencioso dos que desafiam os ventos.

Trilhas

O final trilha da Barriguda O final trilha da Barriguda
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
Para se conhecer a beleza inusitada da região, o ideal é seguir pelas dezenas de trilhas que podem ser feitas em meio aos monólitos de Quixadá. Algumas são bem leves, abertas e rápidas, como a da Barriguda e a das Andorinhas, ambas com pouco mais de 1 quilômetro.
Pedra da Galinha Choca: semelhança impressiona Pedra da Galinha Choca: semelhança impressiona
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
A trilha da Galinha Choca, com um grau médio de dificuldade é indicada para quem gosta de apreciar o visual. De lá de cima, dá pra se avistar a exuberante paisagem sertaneja.
A beleza do sertão nos arredores de Quixadá A beleza do sertão nos arredores de Quixadá
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
Mas as melhores trilhas são as de aventura, que podem ser feitas incluindo várias modalidades esportivas ao mesmo tempo, durando até vários dias. Segundo o Tenente Masera, coordenador do Radical Clube, empresa local que realiza os passeios na região, Quixadá possui um cenário perfeito para grandes aventuras, com corridas de orientação, tirolesa (travessia com cordas), travessia de rios, escaladas e muito, muito suor. Com larga experiência, adquirida em treinamentos especiais do exército, Masera conta com uma equipe que vem desenvolvendo e catalogando trilhas por toda a região. Para quem não conhece a cidade ou não tem equipamento profissional, o melhor é procurar empresas especializadas em Ecoturismo de Fortaleza, ou diretamente em Quixadá, com o pessoal do Radical Clube.

Escaladas

Início da Descida da Pedra Faladeira Início da Descida da Pedra Faladeira
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
Foi-se o tempo que o Açude do Cedro atraía pessoas apenas por sua grandiosidade e história. Há alguns anos, milhares de turistas que visitam o lugar, também tem suas atenções voltadas para o pico dos morros. Com mais de 80m de altura, a Pedra Faladeira ainda não tem vias demarcadas, mas chegar ao seu topo tornou-se um hábito (de poucos) que vem tirando o fôlego dos visitantes.
Aranha explora as paredes verticais da Pedra Faladeira Aranha explora as paredes verticais da Pedra Faladeira
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
Um dos pioneiros nessa escalada, conhecido como Quido ou Homem-Aranha, confirma as dificuldades, mas garante que vale a pena. Ele ficou famoso em Quixadá por não ter limites quando o assunto é escalada. Segundo os amigos, ele é capaz de subir em tudo. Daí o apelido de super herói. Para descer, a opção é o rapel. Para quem quer começar devagar, a descida das paredes do Açude é uma boa pedida.
As cordas são lançadas para a descida da Pedra Faladeira: adrenalina As cordas são lançadas para a descida da Pedra Faladeira: adrenalina
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
Outra monumento natural que atrai os alpinistas é a Pedra da Galinha Choca. Cartão-postal de Quixadá, este monólito impressiona pela semelhança com uma ave. Além disso, bem no centro da cidade, a Pedra do Cruzeiro não é tão alta, mas é ponto obrigatório de visita.
Início da escalada da Pedra Faladeira Início da escalada da Pedra Faladeira
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
Com tantos altos e baixos, opções não faltam para quem curte escalada e rapel, práticas bastante apreciadas e fáceis de ser aprendidas. Em cursos que duram um fim de semana, é possível aprender teoria a respeito de equipamentos e segurança e já partir para a prática.
Descida da Pedra Faladeira Descida da Pedra Faladeira
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
Em Quixadá não faltam instrutores para quem quer ver o açude lá de cima.

Aventura e trabalho social

Vista geral dos Monólitos: formas de beleza ímpar Vista geral dos Monólitos: formas de beleza ímpar
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
Quixadá é também um importante ponto para o Off road. Incluída no Rali dos Sertões, o mais importante dos ralis brasileiros, tem um jipe clube forte. O Clube Monólitos Off Road possui um grande número de integrantes, que cruzam o sertão em busca de adrenalina e aventura. Formado por médicos, dentistas e outros profissionais liberais, o Jipe Clube aproveita suas travessias em meio a poeira do sertão para praticar a solidariedade: costumam distribuir comida, roupa e fazer atendimentos médicos nas comunidades carentes da região.
Ao redor da cidade de Quixadá, vilarejos típicos do sertão nordestino Ao redor da cidade de Quixadá, vilarejos típicos do sertão nordestino
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
A prática do motocross também se intensificando na cidade. Nos finais de semana é possível ouvir o ronco das motos, desafiando a lei da gravidade, tentando voar tão alto quanto os monólitos que se destacam na paisagem.

Vôo Livre

1. Formas inusitadas cercam toda a cidade 1. Formas inusitadas cercam toda a cidade
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
Mas a grande vocação da cidade está nos céus. Ventos com velocidade de até 50 Km por hora e um relevo singular são ideais para a prática do vôo livre. Considerada a quarta melhor cidade do mundo para a atividade e, ao lado de Governador Valadares – MG, como a dona das melhores correntes térmicas da América do Sul, conta com um importante campeonato internacional. No final do ano, os melhores pilotos do mundo na modalidade se reúnem na cidade para as disputas do Campeonato Internacional X-Ceará. Realizado anualmente, a competição acumula recordes sul-americanos e mundiais, inclusive, o sul americano de distância não declarada, com um vôo de asa delta de 432 km. O piloto francês Mario Alonzi partiu de Quixadá, e pousou onze horas depois, em Teresina, no estado do Piauí. Em 2000 foram mais de 50 pilotos, representando 18 países, e este ano os organizadores prometem muito mais adrenalina e recordes.

Dicas dos Autores

Quixadá também tem casario histórico: aqui, a futura secretaria de cultura Quixadá também tem casario histórico: aqui, a futura secretaria de cultura
Foto: João Correia Filho e Mônica Canejo
Se tiver oportunidade, não deixe de fazer a escalada da Pedra da Faladeira. Foi lá que fiz escalada pela primeira vez. E, apesar da cidade ser cheia de atrativos, nada se comparou à visão que se tem ao chegar no topo da Pedra Faladeira.

Serviços

Hotel Pousada Pedra dos Ventos
Fazenda Pedra dos Ventos - Juatama
www.pedradosventos.com.br
(85) 257.4464
(85) 9988.4684
Secretaria de Turismo
(88) 412.1581

Eduardo Bagnoli - " O sertão será a nova meca do turismo no Brasil" .

"O sertão será a nova meca do turismo no Brasil"
Embora viajar para o Nordeste seja quase sempre sinônimo de praias e coqueiros, para o empresário e consultor de turismo Eduardo Bagnoli o sertão nordestino será um dos grandes destinos turísticos do País


Texto e fotos: João Correia Filho

Há pouco mais de uma década, o empresário Eduardo Bagnoli era chamado de louco ao dizer que o sertão nordestino Hpoderia se transformar num dos grandes pólos de turismo do Brasil. Não desistiu de suas idéias e agora, mais que nunca, reúne argumentos para defender os seus projetos e opiniões. Nesta entrevista à revista PLANETA, Bagnoli explica o que há de tão especial nessa região brasileira. Experiente, também chama a atenção para a proteção ambiental do semiárido e diz que o preconceito é um dos motivos que impedem o crescimento do turismo no interior do Nordeste.
Para a maioria das pessoas, viajar pelo Nordeste é sinônimo de praia. O que lhe faz pensar que o sertão pode se tornar um grande pólo de turismo?
Primeiro, saber que os atrativos dessa região brasileira são similares e tão importantes quanto os de outros lugares no mundo, que recebem milhares de turistas todos os anos. O Nordeste possui paisagens únicas, centenas de sítios arqueológicos, cavernas, formações geológicas incríveis e muita coisa para ser descoberta.
Segundo, porque eu vejo o turismo em regiões de árido e semiárido como uma tendência mundial. Atualmente, esses locais são grandes pontos de visitação em todo o mundo.
Para dar apenas uma idéia, no Exterior, aproximadamente 70% do ecoturismo e do turismo de aventura são realizados nesses tipos de regiões, como na Patagônia argentina e na chilena, no Deserto do Atacama, nos parques nacionais do Meio-Oeste dos Estados Unidos, na África do Sul e nos desertos do Marrocos, da Tunísia, do Egito e, principalmente, da Austrália.
O açude Gargalheiras, na região do Seridó, sertão do Rio Grande do Norte, que já recebe a visita de milhares de turistas todos os anos.
"O preconceito é um dos grandes impedimentos para que o turismo chegue ao interior do Nordeste"
E essa tendência se deve a quê?
Um dos motivos é que, em todo o mundo, o ser humano ocupou primeiro as áreas mais propícias à pecuária, à agricultura e à industrialização. Sobraram então os desertos e regiões mais secas, que foram deixados de lado. Isso fez com que, além da paisagem, grupos étnicos primitivos, bem como as suas culturas, fossem preservados nessas regiões remotas.
Hoje, são essas culturas que interessam ao estrangeiro, aos viajantes do Exterior, que querem descobrir locais inexplorados, costumes distintos. Além disso, nessas regiões você pode fazer turismo praticamente o ano inteiro, pois nelas quase não chove e as estações são bem definidas, o que é muito bom para o turismo.
E por que o senhor acha que esse potencial ainda não foi aproveitado no Brasil?
Costumo dizer que o preconceito é um dos grandes impedimentos para que o turismo chegue ao interior do Nordeste. Não o único, obviamente, mas um grande empecilho, principalmente por ter raízes históricas e culturais profundas.
Temos isso muito arraigado: na escola, por exemplo, temos como base a obra de escritores nordestinos renomados, como Graciliano Ramos e Raquel de Queiroz cujos livros fazem da seca e seus efeitos negativos o maior argumento narrativo.
Por conta dessa visão estereotipada e mais ligada ao passado é que até hoje o Nordeste é sempre associado a pessoas e animais sofrendo e morrendo de sede. Possui, porém, várias regiões e atrativos naturais e culturais que podem servir de base para o desenvolvimento do turismo sustentável e a erradicação da miséria crônica, que dispõe de poucas alternativas para ser combatida.
Quais seriam esses exemplos?
Posso assegurar que um marco nesse sentido é o trabalho desenvolvido na região do Cariri paraibano, mais especificamente no Lajedo do Pai Mateus, situado no município de Cabaceiras, na Paraíba. Em 1997, eu comecei a levar turistas para lá. Entre 2000 e 2004, somente a minha empresa levou mais de 3 mil escandinavos. Seguindo os meus passos, uma empresa concorrente também investiu no sertão e levou mais de 5 mil escandinavos para a região.
Atualmente existem muitas agências nacionais e estrangeiras levando turistas para o interior do Nordeste, embora esses locais do sertão ainda permaneçam desconhecidos para a maioria dos brasileiros.
O viajante brasileiro conhece a Patagônia, o Atacama, os parques nacionais do Meio-Oeste norte-americano, contudo, nunca foi aos parques nacionais da Serra da Capivara e Sete Cidades no Piauí, à Chapada Diamantina na Bahia ou ao próprio Lajedo do Pai Mateus, na Paraíba.
Para se ter uma idéia da dimensão do problema, a Serra da Capivara recebe 10 mil visitantes por ano, enquanto em um local com atrativos semelhantes no deserto australiano, o Parque Nacional de Kakadu, a visitação anual é de 260 mil pessoas.
Esses dois lugares possuem lindas paisagens naturais e abundantes pinturas pré-históricas milenares, mas, diferentemente daqui, têm visitação largamente incentivada por um grande programa de marketing.
E qual seria o caminho para isso?
Infelizmente, chego à conclusão de que para explorar o turismo do Nordeste é necessário focar primeiro no turista estrangeiro e, chamando a sua atenção, motivar assim o brasileiro.
Arrisco afirmar que os brasileiros ainda precisam de alguém para dizer que o que temos aqui no Brasil é bom. O majestoso Lajedo do Pai Mateus, na Paraíba, agora cogitado para fazer parte da seleta lista de Patrimônios Naturais da Humanidade, está apenas começando a ser notado pelos brasileiros.
E há estrutura para receber esses visitantes?
O Nordeste já tem a estrutura necessária? Claro que o interior não tem o mesmo padrão do litoral, com hotéis cinco-estrelas, resorts. Mas tem hotel bom, tem estrada boa, tem um povo hospitaleiro. A região está se desenvolvendo rapidamente, está bem servida de estradas, que são uma das moedas de troca dos políticos da região. Tem hotéis de padrão quatro- estrelas, como nas cidades de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Campina Grande, na Paraíba. Esta última, por exemplo, tem até vôos diretos de São Paulo.
E o que mais é necessário para se avançar nesse sentido?
É necessário mais investimento, claro, mas também é preciso uma postura ética e patriótica que se contraponha à manutenção dos antigos estereótipos negativos.
O desenvolvimento sustentável dessa região, com base no turismo, pode representar a erradicação de boa parte da miséria e da má distribuição de renda que ainda hoje atingem vários Estados do Nordeste.
Guia turístico mostra as pinturas rupestres existentes no município de Currais Novos, no Seridó, no sertão do Rio Grande do Norte.

"Os brasileiros ainda precisam de alguém para dizer que o que temos aqui no Brasil é bom"
Infelizmente, para os nossos políticos, o turismo ainda não tem a relevância que merece, por mais que haja uma tendência mundial de crescimento do setor.
Mas não há projetos por parte do governo?
Sim, há projetos, mas sempre calcados no imediatismo, sem um planejamento. A região do Seridó, uma das mais pobres do Rio Grande do Norte, tem muitos sítios arqueológicos e forte cultura tradicional, com imensas belezas naturais.
Antes de incentivar a visitação a essa região - como hoje acontece -, devese garantir a preservação desse rico patrimônio, por intermédio da criação de unidades de conservação.
Deve-se também estabelecer a "capacidade de carga" para cada atrativo, estimando-se o número máximo de visitantes que podem receber por dia, sem que essa visitação implique danos ao meio, à sua integridade.
E é preciso traduzir tudo isso para a linguagem turística, o que significa fazer um museu, criar "ícones" da região. O vaqueiro, com o seu gibão de couro e o tatu, bicho resistente e encouraçado, poderiam muito bem ser utilizados nas campanhas de marketing da região.
Também a carne-de-sol e o delicioso queijo-de-coalho representariam bem o Nordeste. Por sua vez, o Seridó é um lugar de extrema importância para a pré-história brasileira.
No entanto, ali não existe um museu arqueológico de grande porte e moderno, que esteja à altura de toda essa ancestralidade e que desperte a curiosidade dos visitantes.
E a questão ambiental? Um avanço do turismo nessa região não poderia gerar um problema nesse sentido?
Por isso é que não se pode ser imediatista. Não existe turismo que tenha por base um atrativo natural, se não for criada uma unidade de conservação capaz de proteger o lugar e seu entorno.
É fato: assim que um lugar se transforma em atrativo turístico, começa a sua exploração comercial e o seu uso predatório. Há vários exemplos disso. Em Martins, cidade serrana do Rio Grande do Norte, existe a Casa de Pedra, uma das maiores cavernas brasileiras esculpidas, ao longo de milhões de anos, em mármore.
Porém, ela sofreu sérias depredações que impedem hoje a sua recuperação e retiram dela a beleza que poderia garantir a perpetuação de sua visitação e contribuição para o desenvolvimento econômico daquela área.
O que me consola é que a maioria desses lugares já está mapeada. E não podemos deixar que ocorram mais problemas nesse sentido. Isso, se houver vontade política.

Reportagem do Jornal NH do dia 17/03/2011, Caderno de Opinião.

A arquitetura de Gramado

      Treze Tílias chama turistas com meia dúzia de casa em estilo tirolês, ou alpino, ou austríaco. Como quiserem.Campos de Jordão chama turistas com dois quarteirões de casa no mesmo estilo. Ninguém vai à primeira para ver a fábrica de lacticínios ou à segunda para ver o palácio residencial do bispo Edir Macedo. Como ninguém vai à Europa para ver cidades de construção igual às brasileiras . Há algumas dezenas de anos os latinos do Sul frequentam Gramado por causa de suas dezenas de quarteirões e centenas de prédios em estilo bavário. A uniformidade das construções, com as variações que os bons arquitetos sabem desenhar, faz do conjunto uma obra de arte homogêniea, mas não repetitiva que traz multidões de turistas à cidade. Que, com esta moldura, pode apresentar o Natal Luz e outros eventos menores que permitem o pleno emprego aos trabalhadores e o retorno do capital aos empresários.

"Ninguém viaja quilometros para cair na mesmice. A cidade deveria se precaver (...)"

      Tempos em tempos, alguns monstrengos destoam na paisagem. São edificações que agridem a harmonia do conjunto. felizmente, poucas, e feitas não pelas construtoras mais importantes da cidade. São frutos do individualismo e desinteresse comunitário. Gramado não pode ficar à mercê desses egoísmo que ferem o complexo edificado. ninguém viaja quilômetros para cair na mesmice. A cidade deveria se precaver  e, a julgar por algumas construções recentes, não há um Plano Diretor que exija, além de recuo e altura, as formas arquitetônicas adequadas ao conjunto. O já está belamente edificado, não pode ser prejudicado por decisões de funcionários municipais. Ou desejos particulares de proprietários " amigo das autoridades", tão comuns no brasil. É um assuntoque deveria merecer ateção dos gramadenses, principalmente de seu Executivo, Legislativo e associações patronais. Já se vê pela cidade turistas que, para fotografias típicas, têm de mudar o ângulo da máquina para não captar uma dessas horrorosas construções modernas. É muito fácil perdê-lo.

Ivar Hartmann é promotor aposentado

terça-feira, 15 de março de 2011

Retirado do Jornal ABC , domingo dia 13/03/2011, pg 15

Viajando de maneira diferente

Desde muito jovem, descobri que a viagem era, para mim, a melhor maneira de aprender. Continuo até hoje com esta alma de peregrino, e decidi relatar nesta coluna algumas das lições que aprendi, esperando que possam ser úteis a outros peregrinos como eu.
1. Evite os museus - O conselho pode parecer absurdo, mas vamos refletir um pouco juntos: se você está numa cidade estrangeira, não é muito mais interessante ir à busca do presente que do passado? Acontece que as pessoas sentem-se obrigadas a ir a museus, porque aprenderam desde pequeninas que viajar é buscar este tipo de cultura. É claro que museus são importantes, mas exigem tempo e objetividade - você precisa saber o que deseja ver ali, ou vai sair com a impressão de que viu uma porção de coisas fundamentais para a sua vida, mas não se lembra quais são.
2. Frequente os bares - Ali, ao contrário dos museus, a vida da cidade se manifesta. Bares não são discotecas, mas lugares aonde o povo vai, toma algo, pensa no tempo, e está sempre disposto a uma conversa. Compre um jornal e deixe-se ficar contemplando o entra-e-sai. Se alguém puxar assunto, por mais bobo que seja, engate a conversa: não se pode julgar a beleza de um caminho olhando apenas sua porta.
3. Esteja disponível - O melhor guia de turismo é alguém que mora no lugar, conhece tudo, tem orgulho de sua cidade, mas não trabalha em uma agência. Saia pela rua, escolha a pessoa com quem deseja conversar, e peça informações (Onde fica tal catedral? Onde estão os Correios?). Se não der resultado, tente outra - garanto que no final do dia irá encontrar uma excelente companhia.
4. Procure viajar sozinho, ou - ser for casado - com seu cônjuge - Vai dar mais trabalho, ninguém vai estar cuidando de você(s), mas só desta maneira poderá realmente sair do seu país. As viagens em grupo são uma maneira disfarçada de estar numa terra estrangeira, mas falando a sua língua natal, obedecendo ao que manda o chefe do rebanho, preocupando-se mais com as fofocas do grupo do que com o lugar que se está visitando.
5. Não compare - Não compare nada, nem preços, nem limpeza, nem qualidade de vida, nem meio de transportes, nada! Você não está viajando para provar que vive melhor que os outros - sua procura, na verdade, é saber como os outros vivem, o que podem ensinar, como se enfrentam com a realidade e com o extraordinário da vida.
6. Entenda que todo mundo lhe entende - Mesmo que não fale a língua, não tenha medo: já estive em muitos lugares onde não havia maneira de me comunicar através de palavras, e terminei sempre encontrando apoio, orientação, sugestões importantes, e até mesmo namoradas. Algumas pessoas acham que, se viajarem sozinhas, vão sair na rua e se perder para sempre. Basta ter o cartão do hotel no bolso, e - numa situação extrema - tomar um táxi e mostrá-lo ao motorista.
7. Não compre muito - Gaste seu dinheiro com coisas que não vai precisar carregar: boas peças de teatro, restaurantes, passeios. Hoje em dia, com o mercado global e a internet, você pode ter tudo sem precisar pagar excesso de peso.
8. Não tente ver o mundo em um mês - Mais vale ficar numa cidade quatro a cinco dias, que visitar cinco cidades em uma semana. Uma cidade é uma mulher caprichosa, precisa de tempo para ser seduzida e mostrar-se completamente.
9. Uma viagem é uma aventura - Henry Miller dizia que é muito mais importante descobrir uma igreja que ninguém ouviu falar do que ir a Roma e sentir-se obrigado a visitar a Capela Sistina, com 200 mil turistas gritando nos seus ouvidos. Vá à capela Sistina, mas deixe-se perder pelas ruas, andar pelos becos, sentir a liberdade de estar procurando algo que não sabe o que é, mas que - com toda a certeza - irá encontrar e mudará a sua vida.
Ver imagem em tamanho grande Paulo Coelho


sábado, 12 de março de 2011

O Programa Turismo e Negócios

Há dez anos no ar, o Programa Turismo & Negócios entra no ar ao vivo de segunda a sexta-feira das 11h às 12h, na Rádio Clube 88,5 FM também pelo site www.radioclubedecanela.com.br


Confira nossa proposta de atuação:

Quadros & Entrevistas

O Programa Turismo & Negócios é um fórum aberto e permanente para que profissionais, entidades e organizações sociais, colaborem para o processo de formação de opinião, especialmente em relação ao turismo e a sustentabilidade.

Os quadros Atualidades, Espaço Público & Empresarial e Agenda, são qualificados através da participação de articulistas em áreas como gestão, meio ambiente, comunicação, cultura, hospitalidade e ética, valorizando ações de responsabilidade social e ambiental, o meio empresarial e cultural.

Comunicação Visual

Lançamos a identidade visual do Programa Turismo & Negócios, juntamente com nossa news latter. Uma maneira de antecipar a informação sobre os assuntos que estarão em evidência no Turismo & Negócios e ao mesmo tempo difundir de maneira consistente o trabalho de comunicação realizado pela equipe do programa. Neste caminho, a criação do Site Turismo & Negócios torna-se uma ferramenta fundamental, pois permite que o programa se torne um fórum permante de discussão em tempo real.

Referencial

O Programa Turismo & Negócios, possui o propósito de se tornar um referencial em informação e valorização do empreendedorismo e de ações de sustentabilidade ambiental e social.
Banner
http://turismoenegocios.tur.br/

21ª FESTA DA COLONIA DE GRAMADO

DIA NACIONAL DO TURISMO - 02 DE MARÇO -


Principais pontos turísticos do Brasil
Segundo a Organização Mundial de Turismo, esse é classificado como “as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."
O sujeito que faz essa movimentação é considerado turista, ou seja, a pessoa que se desloca para um lugar diferente de onde reside ou de onde trabalha.
O turismo é uma atividade prazerosa, que traz descanso ao corpo e à mente do turista, pois mesmo saindo a trabalho, tem a oportunidade de vivenciar momentos que fogem da sua rotina habitual.
Mundialmente falando, dados da OMT mostram que o turismo é uma atividade que corresponde a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial, chegando a agitar US$ 3,4 trilhões. Essa movimentação gera crescimento em outros importantes setores da economia de uma região, como a criação de milhões de empregos, e atinge grande impacto nas áreas sociais, políticas e culturais das regiões em que ocorrem.
No Brasil, o dia do turismo é comemorado em 2 de março. No país, atividade movimenta a economia de várias cidades e regiões sendo: Rio de Janeiro – praias e carnaval; Salvador – cultural e carnaval; Aparecida do Norte – religião; Gramado – natal e festival de cinema; Pantanal Mato-grossense – ecológico; dentre outras. Nessas localidades, o turismo é responsável por melhorias nas estruturas físicas, nas condições de vida da população e geração de mais empregos.
O turismo pode ser dividido em diversas áreas como: aventureiro, cultural, negócios, ecológico, religioso e de terceira idade, onde cada um prioriza os aspectos mais relevantes.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

CONCEITOS DE PLANEJAMENTOS TURÍSTICOS DA TURMA 2011

"Planejamento turístico é pensar, organizar e desenvolver tanto eventos como uma rota turística de uma forma auto-sustentável e fazendo com que a comunidade como um todo se interesse e participe espontaneamente. E para um palenjamento ser realizado com sucesso de se pensar em todos os empecílios que poderão surgir."
Alunos: Natali , Maura, Priscila.

"Planejamento Turístico : processo de análise e estudo de uma área turística específica que visa executar determinada atividade com o mínimo de falhas, visando sempre a sustentabilidade ambiental e social do meio."
Alunos: Ana Carolina, Rosane, Rosiéle.

"Planejamento Turístico ação dirigida pelo processo de organização, moldar parâmetros, pensar as possibilidades, muitas, decorrentes do pensamento e da realização do planejamento, que envolve, tanto a formação como o funcionamento. Colhe-se pelo planejamento a possibilidade de êxito tal como o insucesso do empreendimento turístico."
Alunos: Everton, Amauri.

"Planejamento turístico é um processo necessário para o desenvolvimento das atividades turísticas, para apontarmos a prioridade e possíveis soluções de prováveis problemas que ocorrem no decorrer de cada atividade turística, e busca lucros e benefícios."
Alunos: Sharlene, Keicyane.

"Planejamento é um método utilizado para organizar um trabalho para que possa ser bem sucedido, através de análises da área a ser utilizada, prevendo a estrutura, coordenação, implementação de projetos que preservam o meio ambiente, sócio cultural e outros."
Alunos: Monalisa, Giovana, Guilherme, Emanuele.

Deixe você também sua opinião sobre o conceito de Planejamento Turístico, PARTICIPE!!!!!!!