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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Notícias!!!!!!

Cresce o número de estudantes interessados em turismo
Posted By Rafael Vaz On Sábado, 16 Abril, 2011 (16:45) In Educação e Comportamento
Os próximos anos são promissores para quem trabalha – ou quer trabalhar – com a área de turismo. De acordo com dados do governo federal, há 7,2 milhões de trabalhadores nas atividades ligadas à atividade no País e, com a Copa do Mundo no Brasil em 2014, 870 mil profissionais terão contato direto com os turistas. Este número inclui taxistas, recepcionistas de hotel e outras atividades. Apesar da falta de dados sobre o mercado específico do turismólogo, estima-se o aumento da demanda por profissionais da área.
“É um momento muito propício para quem estuda turismo. Quem começar a faculdade agora, que dura em média três anos, já estará formado na Copa”, afirma Victor Lamas, coordenador pedagógico nacional das faculdades de Turismo, Gestão de Turismo, Hotelaria e Gastronomia da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.
Além do mundial de futebol em 2014, Lamas lembra que o Brasil contará com a reunião Rio+20, que vai comemorar, em 2012, os 20 anos da Rio-92, além da Copa das Confederações em 2013 e das Olimpíadas em 2016. “Uma queixa de pessoas do mercado é a falta de mão-de-obra especializada para os próximos anos. Há uma crescente demanda por profissionais especializados para hotelaria e agências de turismo”, afirma.
Além dos grandes eventos, a carreira de turismólogo vai muito além dos prazeres de ser turista. “Todo mundo comenta que a gente vai viajar bastante”, brinca Karine Prusch, 24 anos, graduada na área, sobre os erros mais comuns de quem não conhece a profissão. “Aliás, muita gente entra na faculdade achando que vai viajar muito e não é bem assim”, diz.
Na verdade, o turismólogo envolve-se muito mais nos bastidores das viagens dos outros do que realmente carimba o seu passaporte a trabalho. Ainda assim, o mercado é amplo. “O curso forma os alunos para atuar em diversas áreas, desde agências de viagem, hotéis, companhias aéreas e marítimas e transportadoras rodoviárias até no planejamento turístico em iniciativas privada e pública”, afirma Victor Lamas.
Karine é um exemplo da gama de possibilidades que a carreira proporciona. Quando era universitária, estagiou na Aerolíneas Argentinas e na secretaria de turismo de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre (RS). Depois da formatura, fez parte da equipe da companhia aérea Webjet e de uma agência de viagem da capital gaúcha. Agora, trabalha em uma produtora especializada em eventos.
Essa é outra área possível para turismólogos, já que o planejamento de shows e encontros corporativos envolvem organizar a vinda de participantes de fora. “Fazemos pesquisa de hotéis e toda a logística envolvida para as pessoas estarem lá”, diz Karine. Para isso, além de disciplinas de agenciamento, de cenário geopolítico nacional e mundial e de patrimônio histórico brasileiro, durante a faculdade, os estudantes aprendem sobre gestão e estatística.
Negócio próprio
Fazer o seu próprio negócio também é possível. Carlos Magno, 33 anos, abriu a sua empresa em 2003, o Cama e Café, quando ainda estava na faculdade. O negócio já foi indicado pelo prêmio Shell Iniciativa Jovem como empreendimento sustentável e foi selecionado como um dos melhores cases de sucesso do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
O Cama e Café oferece hospedagem na casa de brasileiros no Rio de Janeiro e em Olinda (PE). “Notamos que, além de ser mais econômico, era muito mais autêntico e interessante ficar na casa de um morador local”, conta o turismólogo. “O que o Brasil tem de melhor é o povo. Então aproveitamos esse espírito hospitaleiro, e o turista não encontra só uma casa, mas um professor da língua local e um amigo”, afirma Magno, que também é sócio de um restaurante.
Debates
Apesar do leque de possibilidades para os profissionais no mercado, Karine não encontrava um local de debate para falar sobre a sua carreira. Por isso, criou o blog Profissão? Turismóloga! para agrupar quem trabalha na área. “Eu procurava um site que não falasse só para turistas e não achava”, afirma. Como a profissão ainda não é regulamentada (o projeto de lei está em análise no Congresso Nacional), a gaúcha também sentia falta de união dentro da categoria.
“A não-regulamentação é muito pouco falada, e eu me sentia um pouco perdida. Só discutíamos o assunto na faculdade”, diz. Ela conta ainda que recebe muitos e-mails de vestibulandos que têm dúvidas sobre a carreira.
[ + ] Terra Educação
Post publicado no Rota 83 - http://www.rota83.com/
Endereço do post: http://www.rota83.com/cresce-o-numero-de-estudantes-interessados-em-turismo.html

sábado, 23 de abril de 2011

Orkut do Curso Técnico em Turismo Hotelaria e Eventos

Agora temos mais um meio de comunicação com as pessoas que fazem ou fizeram parte do Curso Técnico do Colégio Santos Dumont, a partir desta seman foi lançado na internet o o rkut do curso, onde podemos estar colocando fotos do que acontece em sala de aula, em encontros com a turma e divulgando este curso que nos orgulha muito!
PARABÉNS!!!!!! Pela iniciativa .

 CURSO TÉCNICO EM TURISMO E HOTELARIA

Aula de Campo



Os alunos do Curso Técnico do colègio Santos Dumonto, módulo de Turismo, estiveram em visitação ao Parque dos Aparados da Serra no dia 17/04/2011, com os professores: Moisés, Michle e Genicéia. Os mesmos visitaram o Canyon do Itaimbezinho e após o Parador Casa da Montanha um Hotel com um conceito de sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

GESTÃO DO FÓSFORO



 
Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal: Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos.
Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia. Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave.Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente: '- Bem-vindo ao Venetia!'Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.
No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto ,apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto.
Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela.
Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: 'Sua marca predileta de café. Bom apetite!' Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe?De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.
Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. 'Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?'Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia. O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.
Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.
Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje.

Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado. Mudamos o layout das lojas, pintamos prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas. O valor das pequenas coisas conta, e muito. A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!!!
Lembrando que:
Esta mensagem vale para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento) enfim pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe. Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que na maioria das vezes passam desapercebidos.
http://reflexao.blogspot.com/

sábado, 9 de abril de 2011

PROJETO PROFISSIONAIS EM SALA DE AULA

Dando continuidade, ao projeto de profissionais em sala de aula o módulo de tuirsmo recebeu  na quinta-feira passada (07/04/2011), o senhor Enoir Zoranello, proprietário da empresa Terra Turismo de Gramado, o mesmo pode através de um relato histório falar um pouco sobre como Gramado se interessou pela atividade turística. Como ele mesmo disse: " O turismo está na veia do povo de Gramado".

segunda-feira, 4 de abril de 2011

TURIMO SUSTENTÁVEL

O bacharel em Turismo e a reparação do dano ambiental

Torna-se mais importante e zelosa a atividade do turismólogo, uma vez que, organizando e montando um projeto que tenha por objeto a exploração do meio ambiente, poderá ser responsabilizado por qualquer dano que ocorra, independentemente de culpa lato sensu.



A profissão de turismólogo exige uma formação transcendental e multidisciplinar, tendo em vista, a variedade de atividades e atribuições que lhe serão conferidos. Assim, mister se faz, uma estrutura educacional abrangente e vasta, obrigando-o a conhecer muitas áreas afins, como, por exemplo, o direito, a economia, a publicidade, a antropologia, a sociologia, dentre outras.
Em razão da capacitação abrangente que a formação do profissional do turismo exige, haja vista, a importância desta atividade para o Estado, e, para a economia, educação, entre outras, as suas responsabilidades, em contrapartida, também são maiores.
Dentre as atividades desempenhadas pelo turismólogo, conforme projeto de lei do Senado, n. º 290/2001, que regulamenta esta profissão, está a de:
“Coordenar e orientar trabalhos de seleção e classificação de locais e áreas de interesse turístico, visando o adequado aproveitamento dos recursos naturais e culturais, de acordo com sua natureza geográfica, histórica, artística e cultural, bem como realizar estudos de viabilidade econômica ou técnica”;
Neste diapasão, vem o Código de ética da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS BACHARÉIS EM TURISMO, que dispõe:
“Entendendo turismo sustentável como modelo de desenvolvimento da atividade turística, caracterizando-se pelo aproveitamento racional de recursos naturais e culturais, o Bacharel em turismo deverá: § 1. º planejar o uso adequado das áreas naturais, no desenvolvimento de atividade turística; § 2. º criar roteiros e produtos adequados à legislação ambiental em vigor”.
Assim, podemos extrair da leitura dos dispositivos acima, que dentre as competências do bacharel em turismo, está a de planejar e organizar rotas de acordo com a legislação ambiental, bem como, de planejar o uso adequado das áreas naturais. Todavia, poderá este profissional, no exercício de suas atividades, e, em descompasso com a legislação vigente, vir a praticar algum ato danoso ao meio ambiente, e, a partir daí, sofrer as sanções previstas em nossa legislação.
As sanções poderão ser de natureza penal, administrativa e civil.
Concentraremos, neste artigo, a sanção de natureza civil e a via de proteção mais eficiente, por meio da qual o meio ambiente é protegido, mais especificamente, a ação civil pública.
A lei 7.347/85 disciplinou a ação civil pública, dispondo, dentre outras coisas, sobre os interesses protegidos e os legitimados a ingressarem em juízo. Podemos conceituar ação civil pública como:
“Toda aquela proposta pelo Ministério Público e demais legitimados ativos, com o fim de pleitear tutela jurisdicional a interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos”. (CAPEZ, 2001 p.24).
Oportuno conceituar interesses difusos, em razão, do meio ambiente estar englobado neste conceito e, por isso, estar protegido e amparado por esta via de proteção. Interesses difusos são aqueles em que os titulares não são previamente determináveis e encontram-se ligados por circunstâncias de fato. Explicando, difundem-se por toda coletividade, não sendo possível precisar o número de atingidos pela lesão e, estes, estão ligados apenas por uma situação de fato. Esses interesses, em razão de sua natureza, são indivisíveis.
O artigo 1. º da Lei 7.347/85 ilustra:
“Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações por danos morais e materiais causados”: I – ao meio ambiente; II – ao consumidor; III – aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; IV – a qualquer outro interesse difuso ou coletivo; V – à ordem urbanística “.
Da simples análise do dispositivo, extrai-se que qualquer dano moral ou material ao meio ambiente será passível de reparação por esta via de ação. Os legitimados para ingressarem com a ação civil pública estão elencados no artigo 5. º, os quais, “Ministério Público, pela União, Estados e Municípios, autarquia, empresa pública, fundação, sociedade de economia mista ou por associação. Neste último caso, cabe ressaltar, que as associações precisam estar constituídas por mais de um ano e, seus estatutos dispuserem sobre a defesa do interesse pleiteado.
Segundo Smanio (2001, p.87).
”Esses requisitos poderão ser afastados pelo juiz, no caso concreto, bastando que a associação defenda valores nos quais se incluam os previstos na Lei da ação civil pública, no caso, o meio ambiente”.
Assim, para defender lesão a interesses difusos e coletivos, notadamente o meio ambiente, qualquer dos legitimados acima poderá ingressar em juízo para reparação do dano em face do causador. Importante esclarecer que a ação civil pública poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.
No caso de dano ambiental, vale frisar, que a responsabilidade é objetiva, ou seja, independe da existência de dolo ou culpa por parte do agente causador, basta que exista uma ação ou omissão que resulte em um dano ao meio ambiente provando-se apenas o nexo de causalidade entre a conduta e o resultado. Decorre do princípio do poluidor pagador.
Assim, o bacharel em turismo, na organização de um produto turístico ecológico, ou, uma atividade turística organizada que utilize o meio ambiente, bem como qualquer serviço turístico que interaja com este, deverá tomar o máximo de cuidado, respeitando-o, e, planejando suas atividades para serem desenvolvidas em longo prazo, preservando, assim o meio ambiente para futuras gerações.
O homem, em si não é perturbador da natureza, mas o são suas as atividades, canalizadas para um objetivo que não é o ótimo a longo prazo. (MOLINA, 2002 P. 34).
Destarte, qualquer dano ao meio ambiente terá que ser reparado de alguma forma, como já exposto acima, ou por meio de uma obrigação de fazer, ou, por uma condenação em dinheiro. Assim, torna-se mais importante e zelosa a atividade do turismólogo, uma vez que, organizando e montando um projeto que tenha por objeto a exploração do meio ambiente, poderá ser responsabilizado por qualquer dano que ocorra, independentemente de culpa lato sensu.
Todavia, é dever de todos, respeitarmos e protegermos, o meio ambiente, independente de sanção ou não. “In casu”, o Código de ética do bacharel reforça a responsabilidade do turismólogo, pois é certeiro em afirmar que o mesmo deverá atuar buscando o desenvolvimento sustentável, sem prejudicar o meio ambiente.
Concluindo, a responsabilidade do bacharel em turismo é muito grande e, para evitarmos maiores problemas no futuro, devemos buscar a formação qualificada deste profissional, para que não se cause nenhum dano ao meio ambiente e, via de conseqüência, para toda humanidade, pois esta lesão terá que ser reparada de alguma forma, ou, através de obrigação de fazer ou de uma condenação em dinheiro, e o mecanismo apropriado e eficiente para isso, será a ação civil pública.
Referências
ABBTUR, Código de Ética. Disponível em: ABBTUR.
CAPEZ, F. Tutela dos interesses difusos e coletivos. São Paulo: Paloma, 2001.
LEI, 7347/85. Ação Civil Publica. Disponível no Portal Estudos Turísticos.
SMANIO, G. P. Fundamentos Jurídicos. Interesses difusos e coletivos. São Paulo: Atlas, 2001.